Tenho mesmo de pegar nisto à mão…?
Acabadinha de almoçar, a Alfacinha encontra-se frente a frente com um balde cheio de rãs irreversivelmente adormecidas. Nada de pinças, pobre da rã, ainda a magoo, e com um gesto rápido atira uma vítima para a mesa de operações. Missão: observar o aparelho respiratório da dita.
Começa por lhe abrir a boca. Diga AAA, senhora rã! Puxa-lhe a língua, envolta numa viscosa baba cor-de-rosa. Enfia-lhe uma pipeta pela goela abaixo e enche-lhe os pulmões. O peito da rã incha como um balão. Podia ficar aqui horas a brincar com isto.
Passemos à cirurgia, senhora rã, está com um hálito medonho.
Crutch crutch crutch… A tesoura vai escorregando pela barriga lisa despindo a rã da sua pele, como um vestido. Tiram-se depois os músculos cratch, cratch, cratch… Aí está a impúdica rã, de vísceras à mostra.
Naquela confusão peganhenta de órgãos, sobressai o estômago, enorme bola esbranquiçada, redonda. Vejamos o que há cá dentro…
Com muito cuidadinho, a Alfacinha abre-o e retira de lá os restos da última ceia do anfíbio: uma espécie de pasta filamentosa com umas coisitas mais rijas pelo meio… Estou curiosa! Qual a última guloseima da senhora rã? Junta as peças debaixo de uma lupa e descobre: uma asa, o traseiro de um insecto e… dois grandes olhos amarelos. Não acredito: é uma abelha! Ou… era!
Ficou perplexa a Alfacinha perante a evidência de uma cadeia alimentar.
Deixa-se então aqui uma mensagem de homenagem à abelha que joga às escondidas e à rã, morta em plena digestão.
Acabadinha de almoçar, a Alfacinha encontra-se frente a frente com um balde cheio de rãs irreversivelmente adormecidas. Nada de pinças, pobre da rã, ainda a magoo, e com um gesto rápido atira uma vítima para a mesa de operações. Missão: observar o aparelho respiratório da dita.
Começa por lhe abrir a boca. Diga AAA, senhora rã! Puxa-lhe a língua, envolta numa viscosa baba cor-de-rosa. Enfia-lhe uma pipeta pela goela abaixo e enche-lhe os pulmões. O peito da rã incha como um balão. Podia ficar aqui horas a brincar com isto.
Passemos à cirurgia, senhora rã, está com um hálito medonho.
Crutch crutch crutch… A tesoura vai escorregando pela barriga lisa despindo a rã da sua pele, como um vestido. Tiram-se depois os músculos cratch, cratch, cratch… Aí está a impúdica rã, de vísceras à mostra.
Naquela confusão peganhenta de órgãos, sobressai o estômago, enorme bola esbranquiçada, redonda. Vejamos o que há cá dentro…
Com muito cuidadinho, a Alfacinha abre-o e retira de lá os restos da última ceia do anfíbio: uma espécie de pasta filamentosa com umas coisitas mais rijas pelo meio… Estou curiosa! Qual a última guloseima da senhora rã? Junta as peças debaixo de uma lupa e descobre: uma asa, o traseiro de um insecto e… dois grandes olhos amarelos. Não acredito: é uma abelha! Ou… era!
Ficou perplexa a Alfacinha perante a evidência de uma cadeia alimentar.
Deixa-se então aqui uma mensagem de homenagem à abelha que joga às escondidas e à rã, morta em plena digestão.
2 comentários:
Sabias que este ano é o ano internacional da rã? Parece que é a espécie que corre maiores riscos de extinção actualmente.
E vocês a contribuirem desta maneira!!!
Mãe
Beurk!
Paula Marques
Enviar um comentário