«Régulation présynaptique de la transmission inhibitrice par les transporteurs neuronaux de la glycine»
Quero este.
E às 9h30 em ponto, aí estava fresca a Alfacinha, pronta para começar. Um olá ao colega, um bom dia ao coordenador de estágio, e vamos a isso que se faz tarde.
Veio então a explicação do objecto de trabalho. Obscura…
A manhã passou, sem que o nevoeiro sobre a glicínia e seus segredos se dissipasse, e sem que fosse possível qualquer contacto com o colega de estágio, ele mesmo extremamente obscuro…
Quero este.
E às 9h30 em ponto, aí estava fresca a Alfacinha, pronta para começar. Um olá ao colega, um bom dia ao coordenador de estágio, e vamos a isso que se faz tarde.
Veio então a explicação do objecto de trabalho. Obscura…
A manhã passou, sem que o nevoeiro sobre a glicínia e seus segredos se dissipasse, e sem que fosse possível qualquer contacto com o colega de estágio, ele mesmo extremamente obscuro…
Era preciso um milagre para desobscurecer tudo isto.
«Viram que há uma prova de champanhe lá em baixo? Vão lá enquanto eu trato aqui desta solução para logo. E vão chamar ali aquela investigadora, ela adora champanhe.»
Não disseram que não, os dois pupilos. Isto começa bem!
Acompanhados da dita investigadora, uma australiana redondinha, dirigiram-se para a bancada onde um professor de genética, membro fundador do clube de vinhos da école, os acolheu com o maior prazer. Um copito a cada um, e toca a andar. Sucederam-se então os vinhos.
- Não sei se querem provar este também…
E a australiana de braço estendido:
- Siga! Vá lá meninos, têm de provar.
Ao que os dois obedeciam, dever de estagiário face ao seu superior, não é?
Graças ao despachanço da australiana, provaram a montra inteira: seis variedades de champanhe francês, duas de vinho branco e só para rematar um tintinho. Sempre com as devidas explicações.
Um pouco atordoados, regressaram ao laboratório. E, feito notável, conseguiram, pela primeira vez, trocar umas palavras. Comme quoi le vin, ça crée des liens!
- Então meninos, a prova de vinhos? Bom, estive aqui a preparar o material, agora vão injectar os ovócitos de sapo, com esta micropipeta, na parte esquerda daquele buraquinho pequenino ali, conseguem ver? Depois têm de rodar estas duas manivelas ao mesmo tempo, no sentido dos ponteiros do relógio, cuidado não se enganem, para espetar lá dentro os eléctrodos, está bem? Mas tem de ser muito devagarinho…
Mau Maria… Isto apresenta-se complicado.
E com muita concentração, a Alfacinha lá brincou com os ovócitos, sem grandes danos materiais.
E até lhe pareceu que tudo foi ficando mais claro durante a tarde.
Conclusão: o vinhito/champanhe foi a salvação do dia.
«Viram que há uma prova de champanhe lá em baixo? Vão lá enquanto eu trato aqui desta solução para logo. E vão chamar ali aquela investigadora, ela adora champanhe.»
Não disseram que não, os dois pupilos. Isto começa bem!
Acompanhados da dita investigadora, uma australiana redondinha, dirigiram-se para a bancada onde um professor de genética, membro fundador do clube de vinhos da école, os acolheu com o maior prazer. Um copito a cada um, e toca a andar. Sucederam-se então os vinhos.
- Não sei se querem provar este também…
E a australiana de braço estendido:
- Siga! Vá lá meninos, têm de provar.
Ao que os dois obedeciam, dever de estagiário face ao seu superior, não é?
Graças ao despachanço da australiana, provaram a montra inteira: seis variedades de champanhe francês, duas de vinho branco e só para rematar um tintinho. Sempre com as devidas explicações.
Um pouco atordoados, regressaram ao laboratório. E, feito notável, conseguiram, pela primeira vez, trocar umas palavras. Comme quoi le vin, ça crée des liens!
- Então meninos, a prova de vinhos? Bom, estive aqui a preparar o material, agora vão injectar os ovócitos de sapo, com esta micropipeta, na parte esquerda daquele buraquinho pequenino ali, conseguem ver? Depois têm de rodar estas duas manivelas ao mesmo tempo, no sentido dos ponteiros do relógio, cuidado não se enganem, para espetar lá dentro os eléctrodos, está bem? Mas tem de ser muito devagarinho…
Mau Maria… Isto apresenta-se complicado.
E com muita concentração, a Alfacinha lá brincou com os ovócitos, sem grandes danos materiais.
E até lhe pareceu que tudo foi ficando mais claro durante a tarde.
Conclusão: o vinhito/champanhe foi a salvação do dia.
1 comentário:
Um boa pinga e tudo escorrega melhor? Há verdades que são universais.
Paula Marques
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