São seis da madrugada
E eu já acordada,
De meu sono tranquilo arrancada,
Por um mosquito cruel azucrinada.
De luz acesa procuro em vão
Do meu sonho inocente encontrar o ladrão.
Oh mosquito!, se soubesses o quanto te detesto
Contra teu voo sonoro protesto,
De teus beijos de vampiro fica-me a sensação
De comichão e vermelhidão.
De mata-moscas à cabeceira,
Olhos e ouvidos de matreira,
Espero por ti, carniceira:
Anda lá, acabemos com a brincadeira.
Mas tu, por onde passas?
Não te dignas a dar um ar de tuas graças?
Por favor a meus olhos dá às asas,
Que de ansiedade assim me matas.
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4 comentários:
Alfacinha, alfacinha,
e se de uma mosqita se trata?
Pois quanto ao género, não sei... Mas se nas melgas for como nos pássaros, só quem «canta» é o macho.
A mim preocupa-me mais é o número!
Ri-me bastante porque te imagino a caçá-los com aquele potente mata-moscas/melgas/mosquitos que eu tive o privilégio (!) de conhecer.
Apenas acrescento que no sítio onde estou matei 3 mosquitos em menos de um minuto... Quebrei ou nao quebrei o teu record?
Os meus pêsames, cara Alfacinha... A mim não me incomodam... Devo ter um sangue muito azedo...
Um abraço da "prima" da invicta (Sara-> Prima da Leonor)
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